domingo, 18 de abril de 2010

TPM, NÃO reação, NÃO atitude

Sei lá, hoje acordei nos meus piores dias. Pode ser uma TPM, ou não, nem sei. Sabe quando você olha ao redor e se sente arrodeada de inimigos que desejam apenas sua derrota? Foi como eu me senti hoje. Ás vezes tenho isso, de acordar e ficar de mal comigo mesma. Tanto que eu mesma não suportei o mau humor terrível que me encontrei. Daí, me tranco e fico muda, além de não conseguir dar uma risada. Fico de mal com o mundo, será que sou louca?! Todos me olham como um extraterrestre, pois não encontram motivo para tanto. Ninguém entende a minha NÃO reação, NÃO atitude. Parece que o mundo do meu psíquico para por tempos longos sem intervalos, enquanto as horas vão passando rapidamente, que nem percebo. Me sinto como um bicho em extinção, achando que todos querem me caçar.
Não dou atenção a qualquer palavra que me falem. Nesse momento só quero viver dentro do meu quarto, pensando no nada, evitando interações com qualquer pessoa. Me deito, fico ali, assistindo ao movimento circular do ventilador de teto, de repente olho para o lado vejo minhas revistas novas que falam sobre a mente e parapsicologia. Pego as revistas começo a ler uma por uma, aí começa a minha viagem com os argumentos do autor dos artigos cientifícos. Mas, a viagem dura pouco, por que quando me dou por si, já estou terminando de ler uma das revistas. Os assuntos me interessam tanto, que como diz aquele velho ditado "o que é bom, dura pouco".
Me levanto da cama, me olho no espelho, me sinto uma verdadeira gata borralheira, tentando de qualquer forma virar a princesa diurna. Mas, nada acontece. Durante o dia me sinto uma pessoa comum como qualquer outra. Já, a noite parece que acordei de uma hibernação eterna. Apesar dos contratempos, a rua me chama, e eu saio. Me sinto livre, como um animal fora da jaula. A serenidade toma conta da minha alma, e do meu físico. O vento frio e leve que bate na minha face, é mais uma prova da minha existência. Ainda assim, apesar da liberdade, sinto-me num mundo estranho, onde eu não conheço nada, ninguém, e nem eu mesma. Penso que já vivi tudo aquilo, só que ao mesmo tempo a sensação é de estar vivendo em uma dimensão tipo "passatempo". É meio confuso entender tudo isso. Mas confuso ainda, é ter respostas para a interrogação.