segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Amar é dor

É inexplicável a dor de amar. Palavras existem para descrever. Algo que te corrói por dentro, como se cada pedacinho do coração estivesse se estilhaçando bem devagar, trazendo sofrimento, lágrimas, desespero, fraqueza, e até um sentimento de inferioridade. Por que quando amamos nos permitimos que o outro faça isso conosco? Por que não nos controlamos perante as situações de contato com a pessoa amada? Ou será apenas o vínculo da convivência? 
Dizem que o amor e o amar é muito bom. Mas, pensando de um lado, talvez não seja. Amor de verdade não nos traria coisas ruins, nos traria apenas coisas boas. Será? 
É necessário descobrir-se o que significa esse tal sentimento de amor, a expansão que ele tem, o que ele pode nos trazer, e se vale a pena se ter dentro de nós. Tipos de amor, já sabemos que existe, que são eles: de irmão, de homem e mulher, de amizade, entre outros. Deus até diz em um dos seus mandamentos "amai o próximo". O próprio criador também já sabia da existência deste sentimento. Mas, às vezes será que o próximo, como Deus manda amar, merece realmente nosso amor? Será que o mesmo é digno de receber essa dádiva? Amor só é considerado dádiva, quando se é verdadeiro, fora isso, em outras concepções, ele é o fracasso. 
Numa decepção, dor e amor fazem o mesmo efeito. Pois, se sente dor quando se tem amor. Por que inventaram esse lance de amor? Por que o nosso único órgão que bombeia nosso sangue e é responsável pelos nossos batimentos cardíacos tem que nos avisar quando estamos apaixonados, quando amamos alguém. Além de falar sobre o amor, Deus também inventou o corpo humano, e consequentemente, o coração. Sua arte foi bem talentosa se formos analisar pela parte biológica da teoria. Em compensação se formos pensar pela razão dos efeitos maus que o amor causa, podemos pensar: "Droga, por que Adão e Eva foi desobedecer as ordens de Deus"? E foi a partir disso, que se começaram a surgir a existência das coisas e dos sentimentos ruins, como castigo de Deus para com os homens, criações baseadas as suas semelhanças. 
Os homens sempre com intuito de desobedecer, não só em relação a situações banais, mas principalmente no amor. Somos falhos, e decepcionantes quando se trata do outro. Covardes, quando se refere a fuga deste sentimento, e orgulhosos quando não assumimos nossos erros, não perdoamos, e sofremos.