Muitos jornalistas ainda prosseguem no fato de não checarem as informações sobre determinado acontecimento, independente dos veículos de comunicação que estejam atuando. Não fazem questão de comprovar as hipóteses que perpetuam, e por isso a forma mais fácil que encontra é publicar fatos que não são comprovados. Consequetemente, estão produzindo produtos falsos, ou seja, matérias sem consistência, sem rigor. Mas, para atingir o público direcional de tudo se vale!
Seja a notícia positiva ou negativa, os produtores de informações não param por aí. Além de não se preocuparem com a averiguação dos fatos, ainda se acham no direito de difamarem ou elevarem a fama de alguém ou de alguma coisa. Pois, no mundo da mídia tudo se cria, tudo se lê, tudo se publica, e até mesmo se inventa.
Em função disso, encontrei um texto extraído do livro Criando Riqueza e Prosperidade, de Joe Vitale, que nos mostra todo esse problema do comprometimento com a verdade e averiguação das informações. O texto é uma pequenina história chamado "O conselho de Sócrates".
Certo dia, um homem veio correndo ao encontro de Sócrates, dizendo: "Tenho uma notícia para lhe contar!"
Sócrates levantou a mão para deter o homem excitado.
- "Primeiro, deixe-me perguntar três coisas", disse Sócrates.
- "Sim, está bem", respondeu o homem.
-"Você comprovou pessoalmente a notícia que pretende e contar?"
-" Não, respondeu o homem. "Mas, eu a ouvi de boa fonte".
-" Então, vamos para a segunda pergunta", prosseguiu Sócrates. " A notícia que você pretende contar é sobre alguém que você conhece pessoalmente?"
- " Não, disse o homem. "Mas, acho que o senhor conhece esta pessoa".
- "Entendo, disse Sócrates. " Então, deixe-me fazer uma pergunta final: a notícia é negativa ou positiva?"
- "Bem, é negativa".
- Deixe-me ver, disse o sábio Sócrates. "Você quer me contar uma notícia que não comprovou pessoalmente, sobre alguém que nunca viu na vida, e que ainda por cima é uma notícia negativa?"
-"Bem, colocando desta maneira, não parece coisa boa"
-"Acho que vamos deixar para outra vez", conclui Sócrates.
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