quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Capacitação Jurídica para Comunicólogos




Na manhã do dia 05/12, aconteceu a 9° edição do curso de Capacitação Jurídica para Comunicólogos, no auditório da Faculdade de Comunicação da Ufba (FACOM). O evento foi realizado pela Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB), com o apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária, Faculdade Ruy Barbosa, Sindicato dos Radialistas e Publicitários da Bahia (SINTERP), Sindicato dos Jornalistas da Bahia (SINJORBA), e a própria FACOM.

Participaram do curso: representantes do AMAB e da faculdade Ruy Barbosa, Giovandro Ferreira, diretor da faculdade de comunicação da Ufba, Fausto Macedo, jornalista do Jornal Estado de São Paulo, o procurador geral do estado, e coordenador do curso de direito da faculdade Ruy Barbosa, Raimundo Andrade, a vice-diretora do SINJORBA, Marjorie Moura, entre outros.

Segundo o AMAB, o objetivo do curso de capacitação jurídica, é justamente, auxiliar os estudantes e profissionais de comunicação social na interpretação de termos e expressões, ligadas á área de direito, referindo-se especificamente ao judiciário. Pois, segundo a associação, os jornalistas distorcem as informações ao redigir um texto, por não ter um conhecimento aprofundado acerca da linguagem jurídica.

O AMAB já capacitou 760 pessoas, dentre elas, estudantes e profissionais da área de comunicação social, em interiores da Bahia, inclusive na capital.

Todos os participantes do evento receberam um certificado, e ganharam uma cartilha, chamada "O Judiciário ao Alcance de Todos" - Noções Básicas de Juridiquês, que é um produto fruto da Campanha Nacional pela Simplificação da Linguagem Jurídica, da AMB.


Depoimentos importantes:


"...a população tem dificuldades em lidar com os termos técnicos..."


" O objetivo do curso é aproximar os jornalistas do conhecimento de termos jurídicos..."


Giovandro Ferreira, diretor da faculdade de comunicação da ufba (FACOM)



"Antes, o judiciário se preocupava com interesses particulares. Então, a partir de 1988, ficou instituído que todos têem direito á saúde, educação gratuita...

...passou a defender causas de interesses gerais."


"Em 1989, quando comecei minha carreira, recebi orientações para não conversar com jornalistas, e com as mídia em geral, por que eles poderiam distorcer as informações..."


"...O poder judiciário é o menos transparente".


Rodrigo Collaço, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros



"Por muito tempo, o poder judicário se manteve distante da imprensa."


"...o jornalismo investigativo, é perigoso. O Jornalismo investigativo, é mais um marketing, pois o mesmo utiliza-se do papel da denúncia."


"...é sempre bom ter cuidado ao se relacionar com a fonte. Cuidados, também, no exercício da profissão. Não podemos errar."


"...evitem julgar (sem veneno). Evitem o uso de adjetivos ao redigir o texto."


Fausto Macedo, jornalista do Jornal Estado de São Paulo.



" A partir de 1988, o poder judiciário começa a defender a cidadania e a democracia"...


"...o poder judiciário só pode ficar ao lado do povo."


Raimundo Andrade, Procurador Geral do Estado, e coordenador do curso de direito da faculdade Ruy Barbosa.


2 comentários:

Anônimo disse...

O evento foi muito interessante e rico para a capacitação profissional.
Kami, você está em seu blog...tente novas narrativas, rompendo com as estruturas tradicionais jornalísticas.

Anônimo disse...

Poxa faltou colocar a minha fala "Todo camburão tem um pouco de navio negreiro".