quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ao som da meditação

Ao me debater com aquele final de tarde. Meus olhos brilhavam com o reflexo do sol na água do mar.
De repente penso na cascata, e vejo a água límpida e cristalina que trazem força.
Mas, às vezes a neblina passa por mim e sinto um ar frio e nessa hora eu preciso de proteção, então peço para toda a natureza me renovar, me trazer novas energias, coragem e muita fé.
Procuro por todos os caminhos onde está a minha metade. Caminho, caminho e caminho não o encontro, parece uma estrada sem fim, onde vivo só a procura e a espera de alguém ou alguma coisa.
A única coisa que encontro são galhos de árvores sem folhas, sem vida, sem cor. Tudo aparenta ser tão difícil, mas ao mesmo tempo, tão fácil. Mas, a coragem ainda me falta. O medo de levar mais uma batida na porta e cair para o mesmo buraco. Buraco esse que ainda estou e com ele aprendi a ser forte e ter mais amor a mim mesma.
Mas, quando o sol vai embora, eu penso no amanhã, pois ele sim me dá um pouco de esperança, e me faz refletir no que é certo e lógico. Então, desisto de tudo, esqueço o que quero esquecer, e continuo levando a vida, um dia após o outro e como se ele fosse o último. Penso que devemos deixar a vida seguir no seu ciclo natural e não tentar forçar acontecimentos.
Tudo bem, cada um é cada um, cada qual é o cada qual. A única coisa que sei, é que não posso nunca deixa de amar, me amar tanto acima de todas as coisas. Quanto tempo demorei pra entender que eu sou muito mais importante do que qualquer outra coisa, ou outra pessoa. Tenho que aproveitar tudo e todas as oportunidades que o universo me traz, pois o tempo está passando, a idade também, e é muito bom envelhecer com um grande livro nas costas, cheios de histórias, e experiências, sejam elas quais forem. O importante é viver, não importa como.

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