domingo, 20 de março de 2011

Coisas do coração

Você surgiu na minha vida sem menos esperar. No início foi algo muito novo para uma pessoa de 26 anos, e que nunca tinha passado por tal experiência. Brinquei, sorri, curti, tirei sarro, eu sei. Vivi momentos de aventuras, e que aventuras!!!! Não levei isso tão a sério, mas eu nunca sabia até quando eu poderia, ou não poderia. Tudo era bem lógico, mas ao tempo confuso. Não sabia o que pensar, o que dizer, e que atitude tomar. Na verdade, eu só queria viver sem limites, aproveitar cada minuto com muito amor.
O imprevisível parecia me perseguir a todo momento. Tudo era muito surpreendente, às vezes triste, às vezes compreensível. Nunca entedia muito o que cada situação queria me dizer. Mas, fui levando isso até o fim...
O fim não foi que nem aquelas histórias que os pais contam para seus filhos antes de dormir, o fim aconteceu sem um término concreto, sem um motivo cabível, sem conversa, sem nada...ficou tudo meio que voando no espaço. Só que depois a história começa a dar continuidade, mas depois se perde no meio no caminho, fazendo criar feridas, e apertos no coração.
O pior não é isso. Não sei se o silêncio às vezes ajuda ou arruína com tudo. Se bem que dizem por aí que " a melhor resposta é aquela que não se dá", talvez seja assim. Talvez os acontecimentos façam com que as pessoas reconheçam as burradas que fizeram, e assumam suas mágoas. E espero que os seres humanos se tornem "verdadeiramente humanos", e que eles compreendam, conversem, desabafem, perdoem, chorem, sejam felizes, mas de coração. E o mais importante sem prejudicar o outro.
Aprendi que tudo que nos fazem machucar precisam ser enterrados, e é isso que irei fazer. Não podemos deixar que as coisas ruins nos manipulem, e tomem conta das nossas vidas, impedindo todos de produzir, e pensar com cautela e consciência. Na verdade, como diz algumas das minhas amigas, "abstraiam", essa é a palavra para tal. Assim como a história, os sentimentos também podem se perder no meio do caminho, e voarem pelo espaço.

Um comentário:

Juan Olmedo disse...

otimo escrito.Gostei muito as poemas.