Desenho, pinto, escrevo, falo, canto, amo.
Mas, o desenrolar desse desenho é complicado.
A pintura vem como uma dúvida terrível.
A escrita um alicerce do meu desabafo.
O falar reproduz o meu.
Canto pra a tristeza espantar.
Amo, amo tanto, que crio mais artes.
Dependo das minhas obras para exacerbar.
O que quero, o que não quero.
Sem seguir uma determinada direção.
Sem seguir uma linha reta.
Traços desobedientes, desses sim vivem minhas artes.
Não existe um padrão, uma regra, uma política.
A favor sempre da mão e das vontades livres.
Pra quem é artista não tem censura.