segunda-feira, 18 de junho de 2007

Guerra mortal contra o vício: o vício é o cristianismo

Acabei de ler "O Anticristo, maldição do Cristianismo", de Nietzsche. Seguem-se sete proposições que demonstra todas as leis contra o Cristianismo, baseada no pensamento nietzschiano.

Primeira Proposição:
Viciosa é toda forma de ir contra a natureza. A forma humana mais viciada é o sacerdote: ele prega a contradição com a natureza. Contra o sacerdote não há razões e sim cadeia.

Segunda Proposição:
Toda participação a um serviço religioso é um atentado à moralidade pública. Deve-se agir com mais rigor contra protestantes do que contra católicos, mais rigorosamente contra protestantes liberais do que contra os de fé sólida. Entre as massas, quando mais próximo se está da ciência, mais criminoso se torna ser o cristão. Consequetemente, o criminoso dos criminosos é o Filósofo.

Terceira Proposição:
O solo amaldiçoado onde o cristianismo chocou seus ovos de basílicas deve ser destruído pedra por pedra, tornando-se o lugar mais infame da terra, o terror de toda posteridade. Deve-se criar cobras venenosas nesse lugar.

Quarta Proposição:
A doutrina da castidade é uma instigação pública à contradição da natureza. Todo desprezo à vida sexual, toda tentativa de contaminá-la através do conceito de "impureza" é na verdade o próprio pecado contra o espiríto sagrado da vida.

Quinta Proposição:
Comer à mesa com um sacerdote é proibido: dessa forma excomungá-lo-emos da sociedade honesta. O sacerdote é o nosso Tschandala, temos de expulsá-lo, deixá-lo morrer de fome, impelí-lo para alguma forma de deserto.

Sexta Proposição:
Deve-se chamar a "sagrada histórica" pelo nome que merece, de história maldita; devem-se usar as palavras "Deus", "terra da promissão", "redentor", "santo", como xingamentos, como epítetos de criminosos.

Sétima Proposição:
O resto virá por si só.

Um comentário:

Yuri Almeida disse...

Perfeito kami...
Bela análise do livro...