segunda-feira, 18 de agosto de 2008


Tudo está propício para se tornar a manhã bonita, pois o arco-irís, a chuva, a ventania estão em harmonia com a natureza. À noite ando observando todas as luzes da cidade, os carros em movimento, as pessoas em contínua luta pela sobrevivência...
Sei também que estou em movimento, aliás rotina faz parte da vida de qualquer ser humano, que considera-se normal, dentro da sua loucura, e do conceito do que é vida. E na caminhada penso, penso, penso...É na verdade o único momento que saio do status de "pedra", e descubro que algo estranho está correndo entre minhas veias, e toma conta da minha consciência, me trazendo insights.
Hoje foi assim...não sei como será amanhã...
A cada dia surge uma nova forma de me ver e de entender o mundo...

"Por mais voltas que possa dar, acho que nunca vou conseguir realmente expressar ou fazer compreender, aquilo que sinto e só eu chego realmente a entender. Que a força que um dia tive, hoje está um pouco apagada, e talvez um dia dela não reste mais nada...
Dói, quando penso que para mim escrever era um incentivo à vontade de viver e superar qualquer coisa. Sempre acreditei naquela frase que um dia li num livro de Paulo Coelho, em que ele dizia que a nossa força interior podia mover montanhas. Hoje ao escrever mostro o lado mais duro e fraco da minha vida, aquilo que lá no fundo me magoa. Tenho a certeza que não quero desistir, mas por vezes é muito difícil. E quando um dia eu conseguir... e quando um dia eu voltar a ser quem era... Bem só espero que fiquem a minha espera..."

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