domingo, 4 de dezembro de 2011

Eu, simples assim...


Sou mais uma herdeira desse mundo globalizado, dependente do capitalismo selvagem.
Uma transgressora de leis quando se trata de um bom coração.
Um ser que dita frases subentendidas. Faz perguntas, ao invés respondê-las.
Sou uma breve observação numa pequena brincadeira.
Considero "limite" um item banal, "fazer" uma arte.
Sou uma caixinha de segredos, um túmulo, ao mesmo tempo uma pedra.
Mansa como a maré, terremoto quando se é necessário.
Necessito do contato com qualquer ser vivo, até aqueles menos operante.
Preciso viver com a mesma liberdade que sobrevive dentro de mim.
Contagio todos com alegria e amor, assim os dias se tornam perfeitos.
Por vezes, não exalo pensamentos em palavras, mas atitudes exalam a essência que permanece.
Poesia, música, livros, interações de qualquer tipo me inspiram.
Sou uma sensibilidade oculta, que só é percebida quando há contato.
Arrependimento, não é para se pensar, e nem ser lembrado, é pra ser esquecido.
Troco uma briga por um sorriso.
Aprecio o belo, as paisagens, as estrelas, o sol.
Um ser vaidoso, encantador. Uma humildade inexplicável.
Um ser sem apego ao material, e corrente do emocional.
Valorizo as pessoas e tento compreendê-las cada uma delas.
Luto pelo que quero, não desisto facilmente de um objetivo, mesmo que esse possa demorar séculos. Paciência, és a minha palavra.
Um tsunami interno, mas um riacho exterior.
Dotada de sentimentos verdadeiros e sinceros.
Apaixonada pela vida, e sobrevivente do amor, pois esse é meu alimento.
Me calo, quando necessário.
Me expresso, quando tenho espaço.
Não julgo aquilo que não vejo, apenas o que vejo.
Gosto de penetrar nas entrelinhas nem que seja por uma palavra ou outra.
O mistério me atrai, me faz fixar pensamentos e olhos no algo observável.
Me comunico, através dos olhos, esses sim, são espelhos da minha alma.
Aborto qualquer tristeza todos os dias.
Não tenho vergonha de chorar, perder. Mas, sinto-me vitoriosa quando ganho e conquisto.
O conquistado sempre tenho como um imã que me dá forças a cada amanhecer.
Não almejo ser conquistada, e sim conquistar.
Palavras me seduzem, mas atitudes me ganham.
O inesperado me chama.
Não resisto ao imprevísivel.
Não calculo o tempo.
Tempo pra mim é consequência, e ele é infinito.
Enquanto estou a gargalhar, analiso detalhadamente cada pessoa e situação. Então, socializo.
Socializo, apenas o que quero. O que não quero não precisa ser divulgado.
Não quero e nem penso estar na mídia, mas sim deixar bons sentimentos nas pessoas que amo.
Não queria ser mais uma...queria ser "uma"...
Filosofo a vida, os dias, os amores, navego num dicionário metafórico, mas acho mesóclise um charme, "beijar-te-ei".
Sou pura filosofia...

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