quarta-feira, 23 de junho de 2010

São João 2010

Começa as festas de São João aqui em Salvador. Todos os interiores da Bahia estão em clima de festa. Hoje, tirei o dia para descansar um pouco e dormir, dormir muito. Amanhã estarei saindo de casa para o interior de Santo Amaro da Purificação, e espero que seja tudo tranquilo e divertido. Postarei algumas fotos no orkut e espero que todos os meus amigos possam participar desde momento mesmo que de longe. Talvez eu dê uma passada pelo Pelourinho, mas ainda não sei, são só suposições.
Fim do mês completo dois meses na academia Ponto Fitness, entrei em processo de "geração saúde", comecei a tomar suplementos alimentares, estou num cardápio balanceado, está sendo uma batalha, mas está valendo a pena, e só eu sei como estou tão satisfeita a cada vez que me olho no espelho.
Comprei umas roupinhas para estrear nesse São João, e outras ganhei. Muito bom quando a roupa encaixa perfeitamente no corpo, é muito gratificante. É como se fosse o resultado de uma grande batalha, por que a realidade está sendo muito difícil, pois passei para o Plano B de exercícios de musculação lá da academia. Enfim, tomara que o São João seja proveitoso e que eu tenha tempo para descansar.


Um Feliz São João a todos!

Ao som da meditação

Ao me debater com aquele final de tarde. Meus olhos brilhavam com o reflexo do sol na água do mar.
De repente penso na cascata, e vejo a água límpida e cristalina que trazem força.
Mas, às vezes a neblina passa por mim e sinto um ar frio e nessa hora eu preciso de proteção, então peço para toda a natureza me renovar, me trazer novas energias, coragem e muita fé.
Procuro por todos os caminhos onde está a minha metade. Caminho, caminho e caminho não o encontro, parece uma estrada sem fim, onde vivo só a procura e a espera de alguém ou alguma coisa.
A única coisa que encontro são galhos de árvores sem folhas, sem vida, sem cor. Tudo aparenta ser tão difícil, mas ao mesmo tempo, tão fácil. Mas, a coragem ainda me falta. O medo de levar mais uma batida na porta e cair para o mesmo buraco. Buraco esse que ainda estou e com ele aprendi a ser forte e ter mais amor a mim mesma.
Mas, quando o sol vai embora, eu penso no amanhã, pois ele sim me dá um pouco de esperança, e me faz refletir no que é certo e lógico. Então, desisto de tudo, esqueço o que quero esquecer, e continuo levando a vida, um dia após o outro e como se ele fosse o último. Penso que devemos deixar a vida seguir no seu ciclo natural e não tentar forçar acontecimentos.
Tudo bem, cada um é cada um, cada qual é o cada qual. A única coisa que sei, é que não posso nunca deixa de amar, me amar tanto acima de todas as coisas. Quanto tempo demorei pra entender que eu sou muito mais importante do que qualquer outra coisa, ou outra pessoa. Tenho que aproveitar tudo e todas as oportunidades que o universo me traz, pois o tempo está passando, a idade também, e é muito bom envelhecer com um grande livro nas costas, cheios de histórias, e experiências, sejam elas quais forem. O importante é viver, não importa como.

domingo, 18 de abril de 2010

TPM, NÃO reação, NÃO atitude

Sei lá, hoje acordei nos meus piores dias. Pode ser uma TPM, ou não, nem sei. Sabe quando você olha ao redor e se sente arrodeada de inimigos que desejam apenas sua derrota? Foi como eu me senti hoje. Ás vezes tenho isso, de acordar e ficar de mal comigo mesma. Tanto que eu mesma não suportei o mau humor terrível que me encontrei. Daí, me tranco e fico muda, além de não conseguir dar uma risada. Fico de mal com o mundo, será que sou louca?! Todos me olham como um extraterrestre, pois não encontram motivo para tanto. Ninguém entende a minha NÃO reação, NÃO atitude. Parece que o mundo do meu psíquico para por tempos longos sem intervalos, enquanto as horas vão passando rapidamente, que nem percebo. Me sinto como um bicho em extinção, achando que todos querem me caçar.
Não dou atenção a qualquer palavra que me falem. Nesse momento só quero viver dentro do meu quarto, pensando no nada, evitando interações com qualquer pessoa. Me deito, fico ali, assistindo ao movimento circular do ventilador de teto, de repente olho para o lado vejo minhas revistas novas que falam sobre a mente e parapsicologia. Pego as revistas começo a ler uma por uma, aí começa a minha viagem com os argumentos do autor dos artigos cientifícos. Mas, a viagem dura pouco, por que quando me dou por si, já estou terminando de ler uma das revistas. Os assuntos me interessam tanto, que como diz aquele velho ditado "o que é bom, dura pouco".
Me levanto da cama, me olho no espelho, me sinto uma verdadeira gata borralheira, tentando de qualquer forma virar a princesa diurna. Mas, nada acontece. Durante o dia me sinto uma pessoa comum como qualquer outra. Já, a noite parece que acordei de uma hibernação eterna. Apesar dos contratempos, a rua me chama, e eu saio. Me sinto livre, como um animal fora da jaula. A serenidade toma conta da minha alma, e do meu físico. O vento frio e leve que bate na minha face, é mais uma prova da minha existência. Ainda assim, apesar da liberdade, sinto-me num mundo estranho, onde eu não conheço nada, ninguém, e nem eu mesma. Penso que já vivi tudo aquilo, só que ao mesmo tempo a sensação é de estar vivendo em uma dimensão tipo "passatempo". É meio confuso entender tudo isso. Mas confuso ainda, é ter respostas para a interrogação.


domingo, 28 de março de 2010

Na meada da conversa

Ah! Matei o que eu tanto queria! Estou agindo corretamente, como eu deveria agir desde o início. Pé firme, segura de si, sem pedrejar. Achei que essa fosse uma missão quase impossível, consegui travar todos os meus instintos, e sentimentos. Quer dizer, "um faz de conta" de vem em quando é bom...chega até ser um pouco instigante. Só não sei se para o outro lado, isso foi realmente bom. Às vezes penso, que ver um alguém irritado é muito gratificante, e juro que dá uma vontade danada de rir bastante sem parar.
Não sei por que as pessoas tem um defeito imenso de se achar melhor do que as outras, e fazer questão de mostrar isso para todo mundo, diz que é o tal, mas na verdade não vale nem o chulé de uma bota velha. Ou melhor, nem vale a pena gastar o latim, e perder tempo. Ainda bem que parei para analisar isso, e depois de muitas reflexões tomei vergonha e aprendi a dar mais valor a mim, e a minha beleza. Por que na verdade, quem tinha que se achar era eu diante de todas as situações.  Mas, agora estou despreocupada não vai rolar mais ibope, não vai rolar mais nada. Talvez, uma amizade colorida, no máximo. Fora isso, prefiro ficar distante quanto tempo for preciso, e sem dá sequer uma palavra, e muito menos mostrar um vestígio de emoção, até por que não existe mais. Agora, se realmente quiser algo, vai ter que correr atrás do prejuízo, uma nova reconquista que possa ter uma probalidade de não mais funcionar, mas tentar faz parte da cabeça de um ser humano. Ah! Vai ter que sambar, e se o samba for bom, e eu gostar posso até experimentar, mas vou fazer de tudo para me vingar, ou eu não sou um pequeno "escorpião". Minha armas andam bem guardadas, só esperam o momento para ser usadas, e só quer ver um furinho de sangue correr por qualquer parte de um corpo, isso só são palavras denotativas. Eu finjo não dar tanta importância aos fatos, e acontecimentos, mas na verdade eu só fico na espera de um desleixo para eu poder me espalhar e atiçar. Ainda vão rolar várias corridas, quero ficar de camarote assistindo todos os passos, não irei mover uma palha. Agora quem vai se fazer sou eu! Engraçado, como as pessoas se acham espertas, mas de espertas não tem nada, nem as idéias. Tanto, que são burras, por que insiste em um mesmo erro, sem se tocar de que poderiam fazer de uma forma melhor todas as coisas na vida. Ainda bem, que eu não me rebaixo a certos tipos de valores, e a certos tipos de pessoas e suas ideologias. Eu sou do tipo que ainda apoio quando a pessoa insiste no erro, e não quer sair dele. Por mais que você tente convencer o que é melhor, ela não vê, pois a mente é tão fechada a certos pensamentos, que acabam fazendo mal as pessoas, e tudo na vida consequetemente não dá certo, além de não conseguir crescer, ou até mesmo sair do buraco. Cada vez mais me convenço de que a melhor arma é o silêncio. Saber dos segredos e ficar pra si, deixando que o destino se carregue de dar a melhor resposta para cada qual. É, e eu nem sei se realmente "o mundo é dos espertos", como diz o velho ditado.Na minha opinião, o mundo é dos que sabem ter sabedoria para tomar atitudes e lidar com variadas virtudes. Mas, se por ventura precisarem de mim, eu as ajudarei, por que sinto pena delas, mesmo sabendo que é pecado ter pena. Não tenho raiva, mas mostro a elas como é trilhar no meu caminho.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Não sei

Nem sei como começar esse texto. Também não sei para onde vou, e que fim vai isso tudo que estou passando. Talvez passe, talvez não. Talvez eu saia de perto, talvez eu continue. Não sei se a vida brinca comigo, ou sou eu que brinco com ela. Estou a velejar que nem um barco sobre o mar indo a encontro do nada. Recebo todas as pontadas, quando eu espero sentir a dor, já não consigo sentir mais nada. Não sei o que pensar, o que dizer, mas ainda assim prefiro continuar no silêncio de sempre. Enquanto me atiram 300 pedras, mas equilibrio surge, não sei de onde. Transformações e transformações, a cada dia sinto algo diferente, percebo uma nova energia, uma nova mudança dentro de mim. Quando pensei que ia sair gritando para o mundo, quebrando tudo que me vem pela frente, é aí que eu aprendo a lidar comigo mesmo, e com as pessoas ao meu redor. Pelo menos já cair na real, passei a entender que a vida é um jogo, e temos que ter inteligência para jogar com os participantes. Estou vendo que é preciso ter muita paciência e sangue frio para certas situações e pessoas. Às vezes o exagero se torna algo tão ridículo que me deixa sem atitude, sem palavras para reagir e me defender. Procuro sabedoria no meu coração e na minha mente para não sair da linha, e nem me indispôr à toa. Preciso estar sempre firme nas minhas decisões, e não posso abaixar a cabeça para ninguém, por mais que dessa forma eu esteja sendo dura, mas felizmente o sangue fala mais alto.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Ovelha negra

É verdade nesta madrugada parei para escutar a música da cantora de rock Rita Lee, chamada "Ovelha Negra", e cada palavra desta canção me faz refletir sobre a trajetória da minha vida. Realmente, eu sou mesmo a ovelha negra da família. Não que eu queira que as pessoas me entendam como pessoa, e me tratem como eu gostaria. Eu gosto de viver, independente de religiões, e normas éticas da sociedade. Não obedeço as regras sociais, como o mundo deseja. Faço o que quero, o que gosto. Quero personalidade, quero me jogar de cabeça nas emoções, e minha lei é essa. A filosofia que sempre adotei foi essa. Pouco me importa o que os outros irão pensar. Elogios são sempre bem vindos, e as críticas todas eu tento relevar.
Se o hoje não foi como se esperava, paciência! Todos nós estamos em risco seja qual forem, teremos de enfrentar da melhor forma possível ou não. Ajo de acordo com as minhas vontades, e desejos, o impulso me leva onde eu quero, e é onde eu me satisfaço e sinto prazer. Não tenho culpa se sou pecadora, pois estou numa terra onde todos mordem a maça como Adão e Eva no início da criação do mundo. Não só a maça, mas a bebida é algo recriminada nesta terra bendita, e eu gosto.
Por muitas vezes a vaidade me atrai, mas na maioria das vezes o que realmente me faz virar a cabeça é a não vaidade, não gosto de imagem, gosto de essência. Um livro velho, um jornal internacional, uma roupa velha e surrada, uma música na qual eu considero inteligente, a tal ponto de me inspirar em meus textos. Talvez eu esteja em um corpo do qual nunca me pertenceu, pois a minha minha essência, é muito mais do que essa bela imagem que leva um colírio aos olhares pelos lugares onde passo. Nasci com uma revolta dentro de mim e não sei como tirá-la, e talvez eu nem queira mais fazer isso. Cada vez mais me decepciono como tudo a minha volta, luto contra, mostro minha máscara, imponho meu lugar. Não quero ser o melhor exemplo social, e muito menos o pior, desejo ser o exemplo mais neutro.
Tenho que assumir que a disputa pra mim é uma sina. Sem ela minha vida não tem graça. Mas, a disputa da qual me refiro é algo saudável a vida de todos os seres que se consideram" humanos". É a disputa com ar de conquista e de gozo, seja ele qual for e como for. Eu sou um animal e sempre estou pronta a satisfação dos meus desejos, por muitas vezes não tenho limite, e quero sempre mais, muito mais. Sou complexa, posso está no inferno, mas posso também chegar no ceú em questão de segundos e feliz.
A carne me inspira e me excita e levo meus pensamentos muito acima do que minha capacidade humana, assim acredito. Eu sempre gosto de deixar marcas, de qualquer forma. A coisa cravada é sempre lembrada e por isso eu necessito disso. Talvez eu não seja como a educação que meus pais me ensinaram, como os aprendizados que absorvi nas escolas na qual frequentem por muitos anos, mas infelizmente eu não faço questão de ser nas normas que eu fui inserida.
Também não tenho culpa se eu gosto da agressividade de todas as noites, e isso já virou um vício. Quero viajar nas noites até o limite do ceú. Mas, tenho que me contentar pois eu não sei até onde vai esse limite, e possa ser que ele nem tenha um para realmente se chegar.
A leitura faz parte do meu cotidiano, a coca-cola bem gaseficada, uma madrugada eterna de reflexão, um bom papo dependendo com quem seja e de quais idéias são e serão discutidas. E quem sabe um vinho doce tinto gelado, e logo em seguida um sexo apaixonado sem contratos ou promessas.

sábado, 23 de janeiro de 2010

2010

Larguei tudo, coloquei meu amor em risco. Vim esperançosa, confiante, acreditando que tudo ia ser diferente e para melhor. Quando debato sobre a terra mais sonhada vejo início de mudanças, sinto um sentimento chamado saudade, realizo meu desabafo, meu sangue ferve, o coração se encontra amparado, e em alguns momentos apertado. Como sempre lembranças do passado correm pela minha mente, se tornando algo muito presente. É como uma viagem a velha infância, é como viver novamente no rio de mágoas e com o destino ao ceú dos sonhos. A porta do ceú dos sonhos está sendo aberta lentamente, e o caminho para se chegar até ela é bem longo, percebo que é preciso sabedoria, paciência e muito entendimento. Estou em momento de construção de desejos materiais, em reconquista de liberdade e independência, recomeço de contatos, continuando a linha antiga do meu cotidiano. Esse está sendo meu início do ano de 2010.