O que será na verdade "sentimento de posse"?. A própria palavra "posse", já nos mostra o que ela significa, é uma forma egoísta de pensarmos que aquele alguém é somente seu, e nunca poderá ser de outro alguém.
Quando achamos que amamos, achamos também que aquela pessoa sempre tem que estar disposta à satisfazer nossas vontades e necessidades. Quer dizer, achamos que a mesma tem obrigações com nossa pessoa. E quando ela não quer satisfazer nossos desejos, ficamos mal humorados, procurando todos os seus defeitos possíveis para exacerbar nossa "birra".
Não podemos pensar em tentar deixar um alguém ao nosso lado por conta do sentimento de posse. Toda pessoa precisa viver sua vida independente de qualquer coisa ou alguém.
Nem devemos fazer esse alguém vivendo como escravo da nossa história, se anulando, sem fazer o que se quer.
É muito chato tornar uma pessoa prisioneira de nossos desejos, dos nossos medos, das nossas angústias, a não ser que de fato exista um relacionamento de cumplicidade e amor.
Mas, isso se torna compreensível aos nossos olhos, pois esse elemento é característico da espécie humana o de ser "egoísta", ou seja, de pensar primeiro em si para depois lembrar dos outros.
"Posse" é bom, na medida certa, e quando se é coerente. Agora, sentimento de posse demais não é legal, por que o mundo e as pessoas não giram a todo tempo ao redor de nós exlusivamente.
Seria o mesmo, que prender alguém numa cadeia, vivendo por viver, com medo de se mostrar, porque sempre acha que o outro é primordial. Deixando sua essência para trás, e abandonando seu próprio eu. Por isso, volto a dizer as pessoas não são propriedades nossas, nem são bonecos, com sentimentos não se brinca.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
domingo, 4 de março de 2012
Diferente?
Nessa noite calorosa existe um clima bem reflexivo e receptivo. Noite dos conselhos, das amizades, das palavras certas no momento certo. Estou num processo que nem sei explicar, quando tudo se mostra numa situação onde eu poderia ficar no estado bem desestimulante, reajo completamente inversamente de tudo que um dia, eu reagiria. Os dias passam, vejo as horas andarem rapidamente, nunca penso que nada pode dar errado, mas, de qualquer forma continuo tentando. Parece que quanto mais os anos passam, me sinto como uma adolescente ainda cheia de sonhos a ser realizados. Me pergunto todos os dias "quantos anos eu tenho?", já não vejo isso como uma derrota, e sim como uma solução para aqueles problemas que eu pensava que nunca poderiam ser resolvidos. Mas, continuo caminhando naquela fé, que também não sei de onde vem. Naquela serenidade que também não sei explicar. Às vezes sinto-me em testes, mas ao mesmo tempo, vejo isso como necessário, para criar resistência perante todos os obstáculos.
Será que ser diferente é assim? Será que pensar que é igual ao resto do mundo, e nunca ser? Não, não sou uma pessoa comum, disso tenho certeza. Perdou muito fácil, não consigo ter sentimentos ruins por ninguém. Verdade, eu sempre acredito que todas as pessoas podem mudar, sempre acreditei em mudanças, em evolução.
Enquanto assisto pessoas se desgastando por problemas pequenos, e totalmente sem por que, fico sem entender o motivo de tanta discussão. Encaro isso com muita indiferença, é como se eu tivesse de cima de um apartamento no quadrigésimo andar, e estivesse olhando pra baixo do prédio, e visse as coisas do tamanho de formigas. São muitos pensamentos pequenos pra pouca atitude. Muita ignorância pra muito estudo. Não sei onde isso pode parar. Não tenho paciência pra futilidade, e palavras sem fundamentos.
Atualmente, apesar dos apesares, minha mente só consegue assimilar coisas boas, conversas relacionadas a crescimento, chegada de conclusões sobre erros e acertos. Pessoas vazias longe de mim. Não tenho aptidão pra discutir sobre grifes, ou a respeito do último programa de Fernanda Lima falando somente de sexo. Acredito que o sexo não é nenhuma novidade pra ninguém. Melhor me deixar com "De frente com Gabi", muito mais produtivo.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Advém da arte
Desenho, pinto, escrevo, falo, canto, amo.
Mas, o desenrolar desse desenho é complicado.
A pintura vem como uma dúvida terrível.
A escrita um alicerce do meu desabafo.
O falar reproduz o meu.
Canto pra a tristeza espantar.
Amo, amo tanto, que crio mais artes.
Dependo das minhas obras para exacerbar.
O que quero, o que não quero.
Sem seguir uma determinada direção.
Sem seguir uma linha reta.
Traços desobedientes, desses sim vivem minhas artes.
Não existe um padrão, uma regra, uma política.
A favor sempre da mão e das vontades livres.
Pra quem é artista não tem censura.
O presente
Sem pré-meditar caminhei numa direção. Lembrei-me do presente. Andei, voltei, pensei naquela estação rodoviária. Muito louco pensar em presentear alguém que não é seu. Várias imagens de objetos vinheram na mente, isso me rendeu uma confusão mental. Estranho presentear um alguém que não participa do seu cotidiano, mas, que está presente em alguns relances da sua vida. Difícil adivinhar do que o mesmo poderia gostar, imagina escolher a essência do presente. Não! Não é perfume!, são meros chocolates, com gosto de conhaque, e outros com gosto de licor com cereja.
Sem muitos trocados na mão no momento, mandei preparar uma cesta enfeitada, recheada de chocolates finos, embalagem bonita, laços amarelos, etc. Enquanto observava o processo do embalar, idéias a respeito desse alguém perpetuava na minha cabeça. Me perguntava milhões de vezes se o presente iria atendar as expectativas. Às vezes sinto-me numa novela mexicana. Faço coisas que nunca fiz, penso coisas que nunca pensei, dou sorrisos de uma forma que nunca pensei em sorri. Mas, tudo é questão de viver, provar, experimentar. Agora, o presente da embalagem bonita, está numa sacola bem perto de mim. Vou acordar e dormir com ele ao lado. Mas, o dono está prestes a busca-lo. E ele vem...
Ele vai chegar na minha porta, sem avisar. Devo ganhar uma garrafa de vinho, como sempre. E um sorriso tipo aquele "coração vagabundo". Um jeitinho de menino que sabe me cativar. Um menino que se mostra inocente, e na verdade me dobra como um papel. Me arrasa, me ama, me destrói, e pior me apaixona.
Pequeno desabafo
Seu toque não é qualquer toque.
Seu sorriso não é qualquer sorriso.
Seu abraço não é qualquer abraço.
Vivo num eterno sonho.
Um tal de querer te amar.
Você me ama como um príncipe.
E me destrói como um vulcão.
Ando na sua espera.
Ou lá ou aqui no meu pensamento está você.
Finjo não sentir a falta.
Mas, lá dentro ele chora, o meu coração.
Onde já se viu? Desejar metade de uma outra metade.
Sendo que tenho uma metade.
Chocolates penso em te dar.
Sinto-me numa contagem regressiva.
Tentar te conquistar em dias.
Não posso te perder.
Ainda assim, sei que tens um sentimento por mim.
Confusão tremenda essa nossa vida.
Você entra no barco, e eu entro logo em seguida.
Você me olha, eu te olho.
Eu te olho, você me olha.
E de repente nunca sabemos o que fazer.
A única certeza que temos é que logo em seguida vamos nos amar eternamente.
Não suportaria jamais sair sem tentar.
Apesar de saber, que posso sair a qualquer momento.
Mas, jamais dessa luta, saio sem antes tentar.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Papel sujo
Por que precisamos do dinheiro? Sempre faço-me esta pergunta. Suamos para consegui-lo, alguns nem fazem esforços para tanto. Por conta de um papel sujo, e que nos dá poder, se sentimos auto-suficientes para obter o que desejamos, e que muitas vezes não satisfazem nossos prazeres da forma que queríamos.
É verdade...o capitalismo selvagem nos deixa dependentes totalmente do mesmo, transforma personalidades, uma má influência sobre os seres humanos. Normalmente ouvimos alguém dizer "dinheiro não é tudo na vida", mas a realidade é inversa nesse mundo, dinheiro é sim tudo na vida, pois sem ele não somos nada diante da sociedade, não somos ninguém, não temos nada, não nos sustetamos, além do quê tratando-se de auto-estima ficamos vazios por não ter dinheiro para preencher nossos dias. Não desmerecendo o sentimento em relação nossos familiares e amigos, mas infelizmente necessitamos desse infeliz papel.
O dinheiro conquista pessoas, nos oportuna adquirir coisas materiais que sempre sonhamos, transformamos corpos e personalidades da qual nunca fomos. Se esse papel é uma fraude, imagina nós mesmos? O capitalismo selvagem nos cega, nos torna egoístas, nos faz pensar que tudo na vida é uma troca, "você paga com o papel, e recebe nas mãos um objeto", o que mais o homem pode inventar?
Esse sistema de mercado me cansa...essa dependência é desanimadora...enquanto o mundo precisa do calor humano, as pessoas cada vez mais pensam no dinheiro.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Eu, simples assim...
Sou mais uma herdeira desse mundo globalizado, dependente do capitalismo selvagem.
Uma transgressora de leis quando se trata de um bom coração.
Um ser que dita frases subentendidas. Faz perguntas, ao invés respondê-las.
Sou uma breve observação numa pequena brincadeira.
Considero "limite" um item banal, "fazer" uma arte.
Sou uma caixinha de segredos, um túmulo, ao mesmo tempo uma pedra.
Mansa como a maré, terremoto quando se é necessário.
Necessito do contato com qualquer ser vivo, até aqueles menos operante.
Preciso viver com a mesma liberdade que sobrevive dentro de mim.
Contagio todos com alegria e amor, assim os dias se tornam perfeitos.
Por vezes, não exalo pensamentos em palavras, mas atitudes exalam a essência que permanece.
Poesia, música, livros, interações de qualquer tipo me inspiram.
Sou uma sensibilidade oculta, que só é percebida quando há contato.
Arrependimento, não é para se pensar, e nem ser lembrado, é pra ser esquecido.
Troco uma briga por um sorriso.
Aprecio o belo, as paisagens, as estrelas, o sol.
Um ser vaidoso, encantador. Uma humildade inexplicável.
Um ser sem apego ao material, e corrente do emocional.
Valorizo as pessoas e tento compreendê-las cada uma delas.
Luto pelo que quero, não desisto facilmente de um objetivo, mesmo que esse possa demorar séculos. Paciência, és a minha palavra.
Um tsunami interno, mas um riacho exterior.
Dotada de sentimentos verdadeiros e sinceros.
Apaixonada pela vida, e sobrevivente do amor, pois esse é meu alimento.
Me calo, quando necessário.
Me expresso, quando tenho espaço.
Não julgo aquilo que não vejo, apenas o que vejo.
Gosto de penetrar nas entrelinhas nem que seja por uma palavra ou outra.
O mistério me atrai, me faz fixar pensamentos e olhos no algo observável.
Me comunico, através dos olhos, esses sim, são espelhos da minha alma.
Aborto qualquer tristeza todos os dias.
Não tenho vergonha de chorar, perder. Mas, sinto-me vitoriosa quando ganho e conquisto.
O conquistado sempre tenho como um imã que me dá forças a cada amanhecer.
Não almejo ser conquistada, e sim conquistar.
Palavras me seduzem, mas atitudes me ganham.
O inesperado me chama.
Não resisto ao imprevísivel.
Não calculo o tempo.
Tempo pra mim é consequência, e ele é infinito.
Enquanto estou a gargalhar, analiso detalhadamente cada pessoa e situação. Então, socializo.
Socializo, apenas o que quero. O que não quero não precisa ser divulgado.
Não quero e nem penso estar na mídia, mas sim deixar bons sentimentos nas pessoas que amo.
Não queria ser mais uma...queria ser "uma"...
Filosofo a vida, os dias, os amores, navego num dicionário metafórico, mas acho mesóclise um charme, "beijar-te-ei".
Sou pura filosofia...
Uma transgressora de leis quando se trata de um bom coração.
Um ser que dita frases subentendidas. Faz perguntas, ao invés respondê-las.
Sou uma breve observação numa pequena brincadeira.
Considero "limite" um item banal, "fazer" uma arte.
Sou uma caixinha de segredos, um túmulo, ao mesmo tempo uma pedra.
Mansa como a maré, terremoto quando se é necessário.
Necessito do contato com qualquer ser vivo, até aqueles menos operante.
Preciso viver com a mesma liberdade que sobrevive dentro de mim.
Contagio todos com alegria e amor, assim os dias se tornam perfeitos.
Por vezes, não exalo pensamentos em palavras, mas atitudes exalam a essência que permanece.
Poesia, música, livros, interações de qualquer tipo me inspiram.
Sou uma sensibilidade oculta, que só é percebida quando há contato.
Arrependimento, não é para se pensar, e nem ser lembrado, é pra ser esquecido.
Troco uma briga por um sorriso.
Aprecio o belo, as paisagens, as estrelas, o sol.
Um ser vaidoso, encantador. Uma humildade inexplicável.
Um ser sem apego ao material, e corrente do emocional.
Valorizo as pessoas e tento compreendê-las cada uma delas.
Luto pelo que quero, não desisto facilmente de um objetivo, mesmo que esse possa demorar séculos. Paciência, és a minha palavra.
Um tsunami interno, mas um riacho exterior.
Dotada de sentimentos verdadeiros e sinceros.
Apaixonada pela vida, e sobrevivente do amor, pois esse é meu alimento.
Me calo, quando necessário.
Me expresso, quando tenho espaço.
Não julgo aquilo que não vejo, apenas o que vejo.
Gosto de penetrar nas entrelinhas nem que seja por uma palavra ou outra.
O mistério me atrai, me faz fixar pensamentos e olhos no algo observável.
Me comunico, através dos olhos, esses sim, são espelhos da minha alma.
Aborto qualquer tristeza todos os dias.
Não tenho vergonha de chorar, perder. Mas, sinto-me vitoriosa quando ganho e conquisto.
O conquistado sempre tenho como um imã que me dá forças a cada amanhecer.
Não almejo ser conquistada, e sim conquistar.
Palavras me seduzem, mas atitudes me ganham.
O inesperado me chama.
Não resisto ao imprevísivel.
Não calculo o tempo.
Tempo pra mim é consequência, e ele é infinito.
Enquanto estou a gargalhar, analiso detalhadamente cada pessoa e situação. Então, socializo.
Socializo, apenas o que quero. O que não quero não precisa ser divulgado.
Não quero e nem penso estar na mídia, mas sim deixar bons sentimentos nas pessoas que amo.
Não queria ser mais uma...queria ser "uma"...
Filosofo a vida, os dias, os amores, navego num dicionário metafórico, mas acho mesóclise um charme, "beijar-te-ei".
Sou pura filosofia...
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